Equipamentos Culturais
Cine-Teatro Garrett
Presente na imagem da cidade desde 1890, o Cine-Teatro Garrett surge da iniciativa privada, como consequência da vida cultural fervilhante da cidade e em substituição a outros dois teatros, construídos em madeira: o primitivo Teatro Garrett (1873) e o Teatro Sá da Bandeira (1876).
Uma vida dedicada à cultura não foi suficiente para lhe resguardar integridade física, tendo sido remodelado em 1938, 1954 e 1973, e quase sujeito à ruína nas vésperas de seu centenário. A Câmara Municipal adquire o imóvel em 1998 e lança uma grande campanha de restauro a partir de 2005. Em junho de 2014, o agora Cine-Teatro Garrett é devolvido à cidade, plenamente equipado e adequado às exigências da programação cultural contemporânea. O espaço é atualmente palco das mais variadas formas de arte e manifestações artísticas e culturais, como dança, concertos, literatura e, sobretudo, cinema e teatro, com mais de 1000 eventos para uma comunidade de 270.000 espetadores entre 2014 e 2018. É palco do Festival Internacional de Música, que se realiza há 40 anos, e acolhe parte da programação do Festival Literário Correntes d’Escritas.
Uma vida dedicada à cultura não foi suficiente para lhe resguardar integridade física, tendo sido remodelado em 1938, 1954 e 1973, e quase sujeito à ruína nas vésperas de seu centenário. A Câmara Municipal adquire o imóvel em 1998 e lança uma grande campanha de restauro a partir de 2005. Em junho de 2014, o agora Cine-Teatro Garrett é devolvido à cidade, plenamente equipado e adequado às exigências da programação cultural contemporânea. O espaço é atualmente palco das mais variadas formas de arte e manifestações artísticas e culturais, como dança, concertos, literatura e, sobretudo, cinema e teatro, com mais de 1000 eventos para uma comunidade de 270.000 espetadores entre 2014 e 2018. É palco do Festival Internacional de Música, que se realiza há 40 anos, e acolhe parte da programação do Festival Literário Correntes d’Escritas.
Auditório Municipal
Sala de concertos, de uso principal vinculado à Escola de Música, o Auditório Municipal surge da intensificação das atividades culturais promovidas pela Câmara Municipal e, consequentemente, necessidade de prover novos espaços para a população poveira.
A sua inauguração diminuiu a dependência da autarquia de espaços privados para a realização de determinadas atividades culturais. É palco de ciclos de cinema, apresentações de pequenas e médias produções teatrais, concertos, recitais e conferências ou reuniões.
O edifício acolhe, também, a Escola de Música da Póvoa de Varzim, que reúne cerca de 200 alunos.
A sua inauguração diminuiu a dependência da autarquia de espaços privados para a realização de determinadas atividades culturais. É palco de ciclos de cinema, apresentações de pequenas e médias produções teatrais, concertos, recitais e conferências ou reuniões.
O edifício acolhe, também, a Escola de Música da Póvoa de Varzim, que reúne cerca de 200 alunos.
Museu Municipal
Criado em 1937, o Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim reúne o principal espólio concelhio dedicado ao estudo do território, aos costumes, às tradições e modos de vida da comunidade poveira, especialmente da classe piscatória.
Instalado no Solar dos Carneiros, conta com exposições permanentes na “Sala de Arqueologia” ou na “Sala do Mar”. Encontram-se ali os testemunhos dos costumes da vida do mar, em especial, registos das Siglas Poveiras. Mas também, como um museu de cidade, reúne arte sacra da primitiva igreja matriz (século XVI), coleção de faianças (séculos XVI ao XIX) e peças arqueológicas como as inscrições romanas de Beiriz.
No ano de 2004, expande-se pelo território com o propósito de auxiliar na compreensão de alguns de seus principais monumentos, ao inaugurar o Núcleo Arqueológico da Cividade de Terroso e o Núcleo Museológico da Igreja Românica de S. Pedro de Rates.
O Museu constitui um instrumento valioso no fomento da produção de investigação e literatura académica, dedicada à cultura poveira e as suas relações com outras culturas marítimas. O Museu tem assumido o papel central na recolha, catalogação e estudo de elementos das siglas poveiras, a par do fomento da sua divulgação, patente em exposições de circulação internacional, associadas a outras culturas do mar, e na edição regular de catálogos, publicações e materiais de divulgação alargada. O Museu, a par da Biblioteca Municipal, assume a interlocução com os investigadores académicos que se debruçam sobre o tema, com destaque para áreas da História de Arte e da Semiótica.
Instalado no Solar dos Carneiros, conta com exposições permanentes na “Sala de Arqueologia” ou na “Sala do Mar”. Encontram-se ali os testemunhos dos costumes da vida do mar, em especial, registos das Siglas Poveiras. Mas também, como um museu de cidade, reúne arte sacra da primitiva igreja matriz (século XVI), coleção de faianças (séculos XVI ao XIX) e peças arqueológicas como as inscrições romanas de Beiriz.
No ano de 2004, expande-se pelo território com o propósito de auxiliar na compreensão de alguns de seus principais monumentos, ao inaugurar o Núcleo Arqueológico da Cividade de Terroso e o Núcleo Museológico da Igreja Românica de S. Pedro de Rates.
O Museu constitui um instrumento valioso no fomento da produção de investigação e literatura académica, dedicada à cultura poveira e as suas relações com outras culturas marítimas. O Museu tem assumido o papel central na recolha, catalogação e estudo de elementos das siglas poveiras, a par do fomento da sua divulgação, patente em exposições de circulação internacional, associadas a outras culturas do mar, e na edição regular de catálogos, publicações e materiais de divulgação alargada. O Museu, a par da Biblioteca Municipal, assume a interlocução com os investigadores académicos que se debruçam sobre o tema, com destaque para áreas da História de Arte e da Semiótica.
Núcleo Museológico da Igreja Românica de S. Pedro de Rates
O Núcleo Museológico da Igreja Românica de S. Pedro de Rates é um polo de expansão do Museu Municipal, inaugurado a 10 de julho de 2004, com o propósito de auxiliar a interpretação da Igreja de S. Pedro de Rates, monumento de grande relevância no Caminho de Santiago de Compostela. A arquitetura contemporânea do Núcleo integra-se no contexto patrimonial existente, funcionando como ponto de divulgação da história, arte e arqueologia do antigo mosteiro – obra maior do românico português e, portanto, classificada como Monumento Nacional. O visitante poderá compreender as transformações do monumento medieval, com mais de 800 anos, as intervenções de restauro realizadas na década de 1930 pelo Instituto dos Monumentos Nacionais, bem como observar os remanescentes arqueológicos de escavações mais recentes.
O Núcleo, em dependência do Museu Municipal, constitui um importante instrumento de suporte à produção de investigação e literatura académica em torno das disciplinas da História, Arquitetura, Arqueologia e Restauro.
O Núcleo, em dependência do Museu Municipal, constitui um importante instrumento de suporte à produção de investigação e literatura académica em torno das disciplinas da História, Arquitetura, Arqueologia e Restauro.
Núcleo Arqueológico da Cividade de Terroso
O Núcleo Arqueológico da Cividade de Terroso, polo de Expansão do Museu Municipal, é o centro de interpretação da importante estação arqueológica da cultura castreja no Norte de Portugal e foi inaugurado em 28 de julho de 2004. Edifício construído para tal fim, dispõe de receção, área de trabalho, auditório e sala de projeções, com capacidade para oferecer visitas guiadas a pequenos grupos, qualificando, assim, a visita ao sítio arqueológico da Cividade de Terroso.
A Cividade integra hoje a Rede de Castros do Noroeste, numa gestão articulada com a Direção Regional de Cultura do Norte.
A política de preservação e acessibilidade ao castro, oferece condições para responder ao interesse de estudantes, investigadores e, também, escritores que, inspirados pelo imaginário deste lugar, produzem obras literárias, como “Uma Deusa na Bruma” de João Aguiar.
A Cividade integra hoje a Rede de Castros do Noroeste, numa gestão articulada com a Direção Regional de Cultura do Norte.
A política de preservação e acessibilidade ao castro, oferece condições para responder ao interesse de estudantes, investigadores e, também, escritores que, inspirados pelo imaginário deste lugar, produzem obras literárias, como “Uma Deusa na Bruma” de João Aguiar.
Arquivo Municipal
Com o propósito de promover o acesso dos serviços camarários e do público em geral à informação e à documentação sob a sua guarda, o Arquivo Municipal da Póvoa de Varzim encontra-se aberto ao público, desde dezembro de 2001, num casarão assobradado de finais do séc. XVIII, adaptado para tal fim.
O Arquivo Municipal é, segundo seu regulamento, “constituído pela documentação de natureza administrativa e histórica, independentemente do tipo de suporte ou formato, procedente dos diferentes serviços Municipais e como consequência das atribuições genéricas de recolha, seleção, tratamento e difusão da respectiva documentação.”
Na nova casa, o Arquivo Municipal passa a oferecer visitas guiadas, com o objetivo de tornar conhecido e promover o fundo documental acumulado ao longo de séculos, fortalecendo a sua missão de informar sobre a memória histórica insubstituível da Póvoa de Varzim.
O Arquivo Municipal é, segundo seu regulamento, “constituído pela documentação de natureza administrativa e histórica, independentemente do tipo de suporte ou formato, procedente dos diferentes serviços Municipais e como consequência das atribuições genéricas de recolha, seleção, tratamento e difusão da respectiva documentação.”
Na nova casa, o Arquivo Municipal passa a oferecer visitas guiadas, com o objetivo de tornar conhecido e promover o fundo documental acumulado ao longo de séculos, fortalecendo a sua missão de informar sobre a memória histórica insubstituível da Póvoa de Varzim.
Escola de Música
Criada em 28 de maio de 1988 pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, a Escola de Música da Póvoa de Varzim, gerida pela Associação Pró-Música, está integrada na rede do ensino vocacional da música do Ministério da Educação. Oferece ensino vocacional extracurricular ou articulado com o ensino regular, destacando-se as modalidades de coro e canto gregoriano. As orquestras e coros são participantes assíduos no Festival Literário Correntes d’Escritas.
Com capacidade para acolher 200 alunos nas suas 10 salas, áreas administrativas e café, funciona numa sede onde também se integra o Auditório Municipal desde 1995. A sua programação de audições e apresentações espalha-se por outros equipamentos culturais e monumentos históricos do concelho, como o Cine-Teatro Garrett, a Igreja Românica de S. Pedro de Rates, a Igreja Matriz e a Igreja Paroquial de Beiriz.
Com capacidade para acolher 200 alunos nas suas 10 salas, áreas administrativas e café, funciona numa sede onde também se integra o Auditório Municipal desde 1995. A sua programação de audições e apresentações espalha-se por outros equipamentos culturais e monumentos históricos do concelho, como o Cine-Teatro Garrett, a Igreja Românica de S. Pedro de Rates, a Igreja Matriz e a Igreja Paroquial de Beiriz.
Casa da Juventude
Em funcionamento desde 1997, a Casa da Juventude é um centro de informação, formação e promotor das capacidades desportivas, sociais, artísticas e culturais da juventude poveira.
Cientes da importância da juventude na vida política, social e, sobretudo, cultural da cidade, a Câmara Municipal da Póvoa tem feito particular investimento nessa área. Cursos profissionalizantes, ciclos de cinema, concertos musicais têm espaços dedicados na Casa da Juventude, que se constitui como importante parceira na realização das iniciativas culturais do município, numa intensa programação destinada ao seu público alvo, que compreendem, também, lançamentos de livros, recitais, exposições, workshops, palestras diversas e ações de sensibilização, como por exemplo, para a língua gestual portuguesa.
Cientes da importância da juventude na vida política, social e, sobretudo, cultural da cidade, a Câmara Municipal da Póvoa tem feito particular investimento nessa área. Cursos profissionalizantes, ciclos de cinema, concertos musicais têm espaços dedicados na Casa da Juventude, que se constitui como importante parceira na realização das iniciativas culturais do município, numa intensa programação destinada ao seu público alvo, que compreendem, também, lançamentos de livros, recitais, exposições, workshops, palestras diversas e ações de sensibilização, como por exemplo, para a língua gestual portuguesa.
Universidade Sénior
Inaugurada em novembro de 2007, o projeto do Rotary Club da Póvoa de Varzim oferece mais de 40 disciplinas, nas áreas da literatura, línguas, comunicação, fotografia, desporto e música, entre outras. Atualmente, o projeto conta com a colaboração de mais de 30 professores voluntários e mais de 160 alunos inscritos.
Para além das disciplinas, a oferta curricular é complementada com atividades de cariz sociocultural, que promovem uma formação informal capaz de fomentar a realização pessoal dos estudantes. As iniciativas socioculturais incluem visitas de estudo nacionais e internacionais, projetos solidários, workshops e oficinas. Alunos com menor capacidade económica são apoiados por uma bolsa de estudo.
Para além das disciplinas, a oferta curricular é complementada com atividades de cariz sociocultural, que promovem uma formação informal capaz de fomentar a realização pessoal dos estudantes. As iniciativas socioculturais incluem visitas de estudo nacionais e internacionais, projetos solidários, workshops e oficinas. Alunos com menor capacidade económica são apoiados por uma bolsa de estudo.
Casino da Póvoa
Edifício neoclássico, construído entre 1930 e 1934, foi concebido de raiz para a função que ainda hoje desempenha. O Casino da Póvoa é um equipamento estruturante na oferta turística da Póvoa de Varzim, combinando jogo, animação cultural e restauração. Oferece uma agenda semanal de espetáculos diversificada para mais de 80.000 turistas anuais.
Mecenas destacado do Festival Literário Correntes d’Escritas, o Casino abriga parte da programação do Festival e financia, desde 2004, o Prémio Literário Casino da Póvoa.
Em anos alternados, poesia e prosa são objeto da premiação, que culmina com as primeiras edições dos títulos agraciados, seja em língua portuguesa ou hispânica. Para uma compreensão da importância do Prémio, entre 2014 e 2019, foram submetidos mais de 500 títulos a concurso e atribuídos prémios que ascendem a 120.000€ a escritores oriundos da Península Ibérica, África e América do Sul.
Mecenas destacado do Festival Literário Correntes d’Escritas, o Casino abriga parte da programação do Festival e financia, desde 2004, o Prémio Literário Casino da Póvoa.
Em anos alternados, poesia e prosa são objeto da premiação, que culmina com as primeiras edições dos títulos agraciados, seja em língua portuguesa ou hispânica. Para uma compreensão da importância do Prémio, entre 2014 e 2019, foram submetidos mais de 500 títulos a concurso e atribuídos prémios que ascendem a 120.000€ a escritores oriundos da Península Ibérica, África e América do Sul.