Redes

Intercâmbios internacionais

No plano internacional, a Póvoa de Varzim fez-se representar em diversos festivais literários, pelo já consolidado Festival Literário Correntes D’escritas. Os intercâmbios giram em torno da promoção da literatura e do mercado editorial, em paralelo à promoção da cultura portuguesa.


Em Espanha, a Póvoa de Varzim aparece representada com frequência em vários festivais literários. Em 2018, integrou a programação da Semana do Libro de Compostela (SELIC) e, em 2019, recepcionou uma comitiva galega de decisores políticos. O Festival Literário de Punta Umbria contou com a apresentação do Correntes d’Escritas numa das edições. Ainda como parte das redes do Festival Literário Correntes d’Escritas, participa no Salón del Livro Ibero-americano.

No Brasil, em 2019, a cooperação da Póvoa de Varzim no Festival Literário de Poços de Caldas centrou-se nos desafios da curadoria, pelo meio da participação numa mesa sobre festivais literário composta por organizadores de vários festivais.

Em África, o Festival Literário Correntes d’Escritas é visto como estratégico para a integração entre países da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). Jorge Carlos Fonseca, presidente da CPLP e de Cabo Verde, participou na cerimónia da abertura da 20ª edição do Festival, em 2019. Em Cabo-Verde, a Póvoa de Varzim marcou presença no Festival do Livro Morabeza, promovendo-se, assim, a troca de experiências entre organizadores. 
Por fim, na cooperação de âmbito nacional destaca-se a participação da Póvoa de Varzim em mesas sobre festivais literários tanto no Festival Fólio em Óbidos, como no Festival Realizar: poesia em Paredes de Coura.
 

Redes

Destaca-se, ainda, a presença da Póvoa de Varzim no Itinerário Cultural Europeu do Caminho de Santiago. Por transcender o aspeto espiritual, as trocas culturais entre as cidades são permanentes e renovadas e acontecem entre campos criativos da UCCN: a Literatura em si – como suporte de narrativas documentais ou ficcionais sobre o Caminho – e as sinergias em torno da Música, Artesanato e Gastronomia. O Caminho representa para as cidades uma oportunidade de desenvolvimento local assente na cultura e no turismo. Para tal, a Póvoa de Varzim hospeda os Colóquios Internacionais Caminhos de Santiago (2014- 2018) para o debate de oportunidades e estratégias comuns. 

As redes de cidades permitem que os municípios participantes cooperem, compartilhem ideias e experiências de modo a atingir objetivos em comum, especialmente no âmbito da mobilidade, desenvolvimento sustentável, educação e cultura. Como tal, a Póvoa de Varzim integra algumas redes de âmbito nacional e internacional com outras cidades com características e objetivos que as aproximam. 

A Biblioteca Municipal Rocha Peixoto integra a Rede Nacional de Bibliotecas Públicas (RNBP). A rede foi criada em 1987, com o propósito de instituir uma biblioteca pública em todos os municípios portugueses, prestando ainda apoio técnico e/ou financiamento. Atualmente são 238 as bibliotecas incluídas na rede.

Fazer parte da Área Metropolitana do Porto (AMP), por si só, já implica a participação em medidas e projetos que contribuam para a valorização do património cultural das cidades abrangidas. Nesse aspeto, destacam-se algumas das diversas iniciativas das quais a Póvoa de Varzim faz parte no campo cultural e patrimonial: O projeto iPorto consiste numa agenda metropolitana de eventos culturais, que disponibiliza online a programação da AMP, bem como informações sobre os equipamentos e infraestruturas culturais e de lazer; o portal PIN aglomera a oferta de museus e pontos de interesse do património arquitetónico e arqueológico da AMP e disponibiliza informação sobre cada local. Por fim, relativamente à componente de património imaterial, a AMP disponibiliza um outro portal com registos audiovisuais de temas relacionados com cada município. No caso da Póvoa de Varzim, a escolha do município foi destacar a Lancha Poveira, um tipo de embarcação tradicional poveira. 

A Rede Nacional da Cultura do Mar e dos Rios teve início em maio de 2002, com o objetivo de salvaguardar e valorizar o património marítimo e em razão da perenidade da influência do mar na Cultura Portuguesa. 
 
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